Após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus, seus seguidores continuaram a propagar seus ensinamentos e sua mensagem. Eles se organizaram em comunidades, e as primeiras igrejas cristãs foram estabelecidas na Palestina e em outras partes do Império Romano.
No entanto, o cristianismo enfrentou muita oposição das autoridades romanas, que viam a religião como uma ameaça à sua autoridade. Os cristãos foram perseguidos e muitos foram mortos por se recusarem a renunciar à sua fé.
No século IV, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, graças ao imperador Constantino, que se converteu ao cristianismo. A partir daí, o cristianismo se espalhou rapidamente por toda a Europa e se tornou a religião dominante em muitos países.
Ao longo dos séculos, o cristianismo passou por várias transformações e se dividiu em várias denominações. A Igreja Católica Romana, fundada no século I em Roma, tornou-se a denominação cristã mais influente do mundo ocidental.
No século XVI, o monge alemão Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante, que questionou a autoridade da Igreja Católica e criou várias novas denominações cristãs, incluindo luteranos, calvinistas e anglicanos.
Hoje, o cristianismo é a religião mais amplamente praticada no mundo, com mais de 2 bilhões de seguidores em todo o mundo. Ele é dividido em várias denominações, incluindo a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa, o Protestantismo e o Pentecostalismo.
As primeiras instituições religiosas ditas evangélicas surgiram no século XVI, durante a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero na Alemanha. Nesse período, diversas correntes protestantes se desenvolveram, cada uma com suas doutrinas e práticas religiosas específicas.
No Brasil, a primeira instituição religiosa evangélica foi a Igreja Presbiteriana, fundada em 1859 na cidade do Rio de Janeiro. Logo em seguida, outras denominações evangélicas foram estabelecidas no país, como a Igreja Batista (1882), a Igreja Congregacional (1891) e a Igreja Metodista (1896).
Os primeiros pastores dessas igrejas eram, em sua maioria, missionários estrangeiros enviados por suas denominações para fundar congregações no Brasil. Alguns dos mais conhecidos foram o americano Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, e o canadense Robert Kalley, fundador da Igreja Congregacional do Rio de Janeiro.
Esses missionários enfrentaram diversos desafios para estabelecer suas congregações no país, incluindo resistência da Igreja Católica, que ainda tinha forte influência na sociedade brasileira, e dificuldades financeiras para manter as atividades da igreja.
Além dos missionários estrangeiros, também surgiram pastores brasileiros que se destacaram no cenário evangélico, como o pastor Batista José Manoel da Conceição, fundador da primeira igreja batista brasileira em Salvador, em 1882, e o pastor metodista Eduardo Carlos Pereira, um dos líderes do movimento que culminou na criação da Igreja Metodista Brasileira, em 1930.
Ao longo do tempo, as igrejas evangélicas cresceram em número e influência no país, tendo um papel importante na formação da cultura e da sociedade brasileiras. Hoje, o Brasil é um dos países com maior número de evangélicos no mundo, com mais de 42 milhões de fiéis, segundo dados de 2021.
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