Os relatos das pragas no Egito são encontrados na Bíblia, no livro de Êxodo, capítulos 7 a 12. De acordo com a narrativa, Moisés foi enviado por Jeová para libertar o povo hebreu da escravidão no Egito. No entanto, o faraó se recusou a libertar os hebreus, e então Jeová enviou dez pragas sobre o Egito para persuadir o faraó a deixar o povo de Israel partir.
As dez pragas foram:
Água do Nilo transformada em sangue
Rãs invadindo as casas e ruas
Piolhos que infestaram os egípcios e seus animais
Enxames de mosquitos
Pestes que mataram o gado egípcio
Feridas que afligiram os egípcios
Chuva de granizo que destruiu plantações
Gafanhotos que devoraram o que restou das plantações
Trevas que cobriram o Egito durante três dias
A morte dos primogênitos, incluindo a do faraó, que se recusou a libertar os hebreus.
Para os egípcios, essas pragas foram um desastre que trouxe grande sofrimento e perda. Eles acreditavam que seus deuses estavam tentando lutar contra os deuses hebreus e que o faraó era um intermediário entre os dois. A persistência das pragas aparentemente sem causa aparente levou alguns egípcios a considerar a possibilidade de que os deuses hebreus eram mais poderosos do que os seus.
Após a morte dos primogênitos, o faraó finalmente permitiu que os hebreus deixassem o Egito. Mas, assim que os hebreus partiram, o faraó mudou de ideia e enviou seu exército para persegui-los. De acordo com a narrativa bíblica, Jeová abriu o Mar Vermelho para permitir que os hebreus passassem em segurança, mas fechou-o novamente para afogar os soldados egípcios que os perseguiram.
Para os egípcios, esse evento representou uma grande tragédia, a perda do seu exército e uma humilhação para o seu faraó. O relato bíblico das pragas e do êxodo é visto pelos judeus como uma demonstração do poder de Jeová e da libertação dos hebreus da escravidão, enquanto os egípcios têm uma perspectiva diferente, considerando as pragas como um evento desastroso que afetou todo o país.
Como os Egípcios de hoje veem tudo isso?
Com relação à visão e reação do povo egípcio de hoje em relação a esses eventos, é importante lembrar que os egípcios modernos são principalmente muçulmanos, e não acreditam na Bíblia ou na história judaica-cristã. Portanto, a maioria dos egípcios modernos não vê as pragas do Egito como um evento histórico.
No entanto, é interessante notar que a história do êxodo e das pragas ainda tem um impacto significativo na cultura egípcia. Por exemplo, a história é frequentemente representada em filmes, programas de televisão e literatura egípcia, e muitos monumentos e artefatos antigos que contam a história são preservados em museus em todo o país.
Além disso, a história do êxodo tem sido usada em alguns casos como uma ferramenta política. Por exemplo, o governo egípcio usou a história para retratar a luta dos egípcios modernos contra os ocupantes israelenses como uma continuação da luta contra a opressão histórica. No entanto, essa narrativa é contestada por alguns, que argumentam que ela usa uma interpretação seletiva da história para justificar políticas contemporâneas.
São muitas as fazes diplomáticas entre os dois países desde os tempos antigos até hoje. O primeiro relato de conflito entre Egito e Israel aconteceu muito antes mesmo de Moisés. Foi com … .
Na próxima postagem estará sendo contada em detalhes como tudo vem desenrolando desde o evento das dez pragas até os tempos contemporâneos. Até 2021 para ser mais exato.
A relação entre os dois países é muito complexas com muitos altos e baixos.
O estudo em questão já está disponível no link a seguir:
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