A história da Harpa Cristã começou em 1888, quando a editora evangélica norte-americana "The Christian Witness Co."
Publicou um hinário chamado "Gospel Hymns and Sacred Songs" (Hinos do Evangelho e Canções Sagradas), organizado por Ira Sankey e Philip Bliss, que eram músicos e evangelistas.
Esse hinário foi um grande sucesso entre os evangélicos dos Estados Unidos e Canadá, e logo começou a ser utilizado também em outros países.
No Brasil, a ideia de criar a Harpa Cristã veio do pastor sueco Gunnar Vingren, um dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, que viu a necessidade de se ter um hinário em português para a igreja.
Em 1922, ele lançou um pequeno livro com 17 hinos traduzidos do sueco para o português, intitulado "Cânticos de Vida e Triunfo".
Porém, foi apenas em 1927 que a Harpa Cristã como conhecemos hoje foi lançada, com a participação de vários líderes da Assembleia de Deus, como Daniel Berg, Paulo Leivas Macalão, José Pimentel de Carvalho, entre outros.
A primeira edição contava com 155 hinos e foi impressa em São Paulo, pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Desde então, a Harpa Cristã passou por diversas revisões e atualizações, sendo que a última edição, de 2019, conta com 640 hinos.
Além disso, ela se tornou muito popular entre outras denominações evangélicas, sendo utilizada em cultos e eventos em todo o país.
Um fato curioso sobre a Harpa Cristã é que muitos dos seus hinos foram escritos por autores desconhecidos, ou apenas identificados por pseudônimos, o que torna difícil saber quem são os verdadeiros autores.
Alguns hinos também foram adaptados de músicas populares da época, como "Noite Feliz", que deu origem ao hino "Nasceu o Redentor".
Hoje em dia, a Harpa Cristã continua sendo um importante meio de expressão do louvor congregacional nas igrejas evangélicas brasileiras.
Seus hinos são cantados em todo o país e muitos deles se tornaram verdadeiros clássicos do louvor cristão, como "Grandioso és Tu", "Oh! Que Esperança", "Foi na Cruz", entre outros.
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